terça-feira, 24 de agosto de 2010

Meninas super poderosas

Estamos entrando em uma era em que a personalidade dos homens passa por uma mutação com relação a das mulheres? Atravessamos uma época de mutação ou inversão de papéis sociais masculinos ou femininos? Estamos transição, como dizem alguns, para uma cultura feminina ou cultura de mãe? Sofremos, neste sentido, os efeitos de um mimetismo de auto-defesa?

Não me atreveria a responder a perguntas tão imensas. Além de atrevimento, seria um atremenda preciptação. Limito-me em partilhar algumas experiências e impressões que nos ajudem a refletir em um aparente enfraquecimento da figura masculina que pode ser constatado em número crescente de adolescente e jovens que, meio inseguros, meio amedrontados deixam um rastro de preocupação nos mais atentos as midanças comportamentais.

Já interpelada pelo crescente número de jovens e homens "enfraquecidos" em seu comportamento e personalidade, consegui para diante de um desenho animado que me prendeu atenção pelo fato de ser eminentimente "feminista". As meninas super-poderosas voaram para um lado e para o outro com o cenho sempre franzido em sinal de coragem, audácia e indignação, como os cavalheiros de antigamente. Até aí, exceto pelo semblante guerreiro, nenhuma novidade. O primeiro fato era que estavam perseguindo uma bandida - e não, como tradisionalmente acontece nos filmes, um bandido.

Ao prenderem a ladra ( a tal bandida era especialista em roube a bancos e caixas de lojas) esta as convenceu de que estavam cometendo um erro ao prendê-la, uma vez que, sendo ela mulher, estariam agindo contra seu próprio grupo e, assim, enfraquecendo a "classe feminina". Como só detalhes comecei realmente a prestar atenção ao filme nesta altura, posso esta engana quanto aos detalhes do diálogo, mas parece ter sido seu terror, uma vez que as meninas, mais que depressa, liberaram a bandida e foram pra casa.

Chegando ao lara visivelmente mau-humoradas, voam sala adentro passando, indiferentes pelaunica figura masculina do filme: o pai que, sem jamais aparecer a não ser da altura do cotovelo para baixo( portanto, sem rossto, sem personalidade), dá-lhes uma ordem enquanto, de avental caseiro, passa o aspirador na tapete da sala. Indiferentes ao pai impotente, as três, emprotesto feminino, entram no quarto trancam a porta e se põe diante da tv , decididas a conquistarem ou preservarem seu "espaço feminino" não mais lutando contra a bandida. Enquanto isso, a facínora prossegue seu assaltos a banco e lojas, de onde carrega sacos e mais sacos de dinheiro.

O deleite das super-poderosas é interrompido por telefonemas que lhes cobarm se vão mesmo deixar a cidade entregue a desordem e ao medo. No começo, respondem que estão defendendo a "classe feminina", até que são convencidas de que a bandida as tinha iludido a fim de agir com mais liberdade. Novamente irritadas, novamante carrancudas, decidem, então, voar e prender a bandida, metendo-a na cadeia através do telhado da mesma.

O filme encerra-se coma meninas voando e fazendo seu gesto carcteristico de unidade e força com os devidos raios coloridos a riscar no ar. No ar fica, porém, a incômoda impressão da prmoção irresponsavél de uma disputa e competição entre os dois sexos e de um pai enfraquecido e despersonalizado a aspirar, pateticamente, o tapete da sala. No meu caso, a impressão tornou-se preocupação e perplexidade quando, no dia seguinte, encontrei uma ggartinho de três ou quatro anos, montando nun cabo de vassoura à guisa de cavalo, como nos tempos antigos, com uma fralda devidamente amarrada no pescoço. Com a ingênua esperança de ouvir a resposta de que ele sera o zorro, perguntei, comno tida tia "chata": Nossa! como vpcê é forte! Quem é você?" e o pequeno respondeu, com a paciência resignada mais trinfual das crianças obrigads a responder as perguntas bobas" sou a menina super poderosa"! na mesma hora resolvi escrever este artigo.

Tenho uma filha e três filhos, sendo ultimo um adolescente de 15 ans. Criada em meio aos três irmãos que uma hora era homem aranha e na hora seguinte o super-homem, correndo, livres, pelo jardim da casa, não me recordo de a ter visto dizendo que era desse heróis, ou o zorro, bat-boy, mutantes, ou qualquer outra figura masculina da época. No máximo, quando a vontade de participar era muita, ela e a prima abandonava as bonecas( sempre definidas pelos super-herois) e decidiam: "Agora faz de conta que a mulher maravilag!" Os papéis tinha o seu valor e a mulher o seu. O homem tinha, bem definido, seu papel, ea mulher, bem delineado, o dela.

Não sei bem o que aconteceu, mas parece-me que, derrepente, o sucesso da xuxa e o fracasso de Sergio Malandro, substitutos cada vez mais frequentes dos pais e mães ausentes, foi crescendo e se multiplicando em Elianas, Angélicas e congêneres. Em seu programas, ou homens foram tendo papeís cada vez mais associados rídiculos, desengonçados, ou simplesmente, o belo objeto de desejo das paquitas e elienentes. O modelo exaltado e oferecido como aquele que é forte, bem sucedido, belo e agradavél foi sendo, cada vez mais, o da mulher; loura, jovem, magra, sexy e nada, nada pedagógico. Os homens e meninos dos desenhos animados com suas antigas belas cores e formas foram sendo substituido por monstros mutantes feitos de peças metálicas, seres interestrelados, montros imaginários. As crianças que aparecem hoje nos desenhos -fruto dessa mutação esquisita - têm as feições desfiguradas , cabeça de esponja, de ovo, de bigorna, de disco- voador, com os olhos diferentres entre si, os cabelo espetado, o corpo irritantemente minusculo e desproporcional. Os meninos são, no mais das vezes, bobos ou malvados e as meninas, em geral, espertas.

Aonde foi parar o modelo masculino? pai ausente, televisão presente sempre com mulheres. Elas sim, são sucesso, têm prestígio, atraem homens , como o pai. Pronto! Fica estabelecida a equação do perigo. É muito, mais muito mais vantagem ser mulher como homem. Aquem irão os garotos imitar? O papel do pai vai para o tolo do simpson e seu amigos bobalhões, mal educados e horrorosos. o papel da mãe vai para a desequilibrada e temperamental senhora simpso, mãe de uma menina esperta e de uma garoto bobão.

Diga-me com sinceridade: se você fosse um garotinho, a quem imitaria parav torna-se prestigiado? A quem elegeria como modelo? Com quem se identificaria? Não quero colocar toda aculpa na mídia e na ausência dos pais. Seria implório, parciale muito pouco inteligente diante de um contexto tão complexo quanto o nosso. No entanto, não é verdade que dá o que pensar?

Tudo se torna mais preocupante quando vemos a imagem completamente anacrônica da mãe-bomba que tira a última foto com o filhinho de uma ano nos braços ou as fotos chocantes soldada a apontar a genitália dos prisioneiros iraquianos que, com inconstetavel bom humor, submetia aà tortura. É de s perguntar: que imagem de mulher estamos apresentando para nossas crianças? E aimagem de mãe, sempre relacionada a vida do filho onde foi parar? A que iamgem de homem as crianças têm tido acesso? Não seriam os jovens enfraquecidos de hoje, os "mamone", como dizem os italianos, fruto desta descratização, desta inversão, desta confusão de papeis somada à ausência dos pais não somente de casa, mas também de educação? Ou será que estamos pleno nó de uma mutação cultural onde os papeis tendem a se confundir ou se inverter ou, como defendem alguns, a se redefinir?

Sinceramente não sou do tipo que o homem para ser homem tem de pegar "no pesado" e nem meter a mão em tarefas domésticas, nem do tipo que acha que a mulher é um bibelô com prendas dométicas. Longe disso. Não creio que sejam estas coisas a definirem oa papéis dos dois xsexos. No entanto, fico a me perguntar se o notorio enfraquecimento da figura masculina na gerção jovem de hoje, com as jovens cada vez mais "suaves", inseguros e medrosos, não tem memso nada de preocupante, nada que, dentro de aluguns anos irá alarmar e nos fazer desejar retornar a conceitos e valores que, independente de época ou cultura, têm atrvés dos séculos, redefinido o verdadeiro varão e a mulher na medida e estatura de Jesus Cristo.


Emmir Nogueira............

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